top of page

Depoimentos

Maria Elizabeth.jpg

Maria Elizabeth Martins Duarte

Meu amor pelo Guri Teimoso começou desde criança. Meu pai me levava para o estádio para os jogos e  até para treinos, em que as vezes atuava como árbitro. Ele teve várias funções dentro do FBC Riograndense, inclusive de Presidente na década de 50. Deixava qualquer coisa de lado, para estar com o seu time do coração. Contava minha mãe que em uma festa do meu aniversário queria cantar os parabéns, mas ele não chegava. Estava em um jogo do Riograndense. Com tudo isso foi crescendo em mim o amor por esse time. Guardado por muitos anos no coração e na saudade, explodiu agora com a volta do guri. Apoiando o Guri Teimoso presto uma homenagem ao meu amado e inesquecível pai, Hormel Nunes Duarte.

Marco_Aurélio.jpeg

Marco Aurélio de Magalhães Fonseca

Desde a infância fui contaminado com o vírus do Guri Teimoso, pois meu pai, Waldir de Lima Fonseca vivia e sonhava colorado. Sendo durante vários anos treinador e também presidente. Minha casa na infância também servia de concentração de sexta-feira até domingo para aqueles atletas mais ‘’festeiros’’. O espírito disciplinador era a característica principal do meu velho, que, foi sempre querido pelos atletas. Tenho certeza que ele deve estar curtindo o novo momento colorado

Torquato Pontes.jpeg

Torquato Pontes Netto

Hoje vivenciamos um momento ímpar na vida do clube, a retomada das atividades após um longo período vazio e de descrédito em um possível retorno.

Este momento de emoção nos remete aos dias de pujança das nossas cores representadas pela garra e disposição de nossos atletas e dirigentes em quaisquer circunstâncias.

Impossível, para mim, não lembrar a figura de meu saudoso pai, Elio Ribeiro Pontes, contando histórias da época de ouro do clube, final dos anos 30, quando ainda menino, acompanhando meu avô aprendeu a gostar do nosso colorado.

Comigo não foi diferente, no início dos anos 60, ainda criança, acompanhava meu pai sempre que possível nas reuniões na sede social, jogos no estádio e até mesmo no Café A Dalila onde invariavelmente o assunto era futebol, especialmente Riograndense.

Esse convívio permanente com o Riograndense ensejou conhecer vários ex-dirigentes de gerações passadas e suas histórias de luta e dedicação ao clube que forjaram o Riograndense único para cada um de nós.

Exatamente em 1961 acompanhei um momento difícil do clube na disputa da primeira Divisão Especial e, também, de tristeza de meu pai a quem coube conduzir o clube até o final da campanha.

Talvez aí eu tenha recebido uma importante lição de vida. Inconformado com o rebaixamento ouvi: Guri, como me tratava, este foi apenas um momento ruim depois de muitas vitórias, muitas outras virão. O importante é o clube, nossa instituição saber o que quer e perseguir o objetivo. Isto para um menino desiludido dizia muito pouco.

Os anos seguintes foram de efetiva teimosia para alcançar o objetivo em 1966 após eliminarmos o Cruzeiro no estádio da Montanha em Porto Alegre. Inesquecível o retorno para Rio Grande com a delegação acompanhado de meu pai que reencontrava a alegria vivida pelas conquistas de 1956 quando presidiu o clube.

Para mim, além da alegria incontida pela vitória também ficou o sentimento de uma lição aprendida que ultrapassa os limites do esporte.

Vitórias e derrotas são contingências, o importante é um clube, uma instituição forte com objetivos compatíveis com o contexto atual, com pessoas abnegadas dispostas a trabalhar e com torcedores fiéis.

Emoção e razão, se bem dosadas, podem andar juntas.

Parabéns pela retomada "Guri Teimoso" Não esqueçamos que esta volta também é única.

bottom of page